terça-feira, 17 de junho de 2025

17/06/2025

Acabei de acordar, e agora pensando de forma mais clara, isto não vai dar em nada.
Este homem consegue-me fascinar bastante. 
Uma mistura de uma vida misteriosase e coisas em comum.
Facilmente consigo imaginar como seria se ele me apresenta-se à mãe. 
Estas férias na Madeira têm sido incriveis, tem paisagens muito bonitas e tenho feito muitas caminhadas.
Hoje vou fazer de conta que toda àquela conversa de ontem não existiu.
Existem segredos que não devem nem ser falados. 
Sempre que olho para ele sinto um desejo carnal muito dificil de controlar, é meu amigo, não posso estragar tudo. 
Estou meio estranho rodeado de pensamentos. 
Estou a viajar ainda em pensamentos como se estivesse preso nisto.
Não estou a conseguir reagir. 
Talvez me esteja a colocar de parte. 
Já faz algum tempo que não me sentia assim a viajar em pensamentos, não gosto nada de estar assim, eles vão começar a notar que não estou bem. 
Preciso voltar ao normal.
Que cena estou a sentir o coração nas lonas. 
Hoje depois de ontem ter bebido poncha e de hoje ter ido à prova de vinhos do vinho Madeira, estou a sentir-me muito mole.
Sinto o meu coração nas lonas. 
O Duarte confrontou-me sobre a cena de ontem. Ele sabe claramente que eu gosto dele. Se ele gosta ou não de mim, não sei, mas o medo de rejeição faz com que não lhe diga nada.
O Vitor veio ter connosco, mas a cena é que nem tenho vontade de estar com ele. 
Eu deveria voltar e não os deixar ali sozinhos sem mim. 
Vou acabar de escrever isto e vou lá ter com eles.
Estou ansioso para voltar para casa e ir dormir. Preciso de voltar ao normal.
Estas coisas do coração não são nada fáceis de gerir. É este o motivo de eu nunca gostar de me apaixonar por ninguém.

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